This is me...



Na solidão da escuridão, quase consegui sentir a finitude da vida e sua preciosidade. Não damos valor, mas ela é frágil, precária, incerta, capaz de terminar a qualquer momento, sem aviso. Lembrei-me do que deveria ser óbvio, mas nem sempre é: que cada dia, cada hora e cada minuto merecem ser apreciados.

'Marley e Eu'



Somewhere Only We Know - Keane

I walked across an empty land
I knew the pathway like the back of my hand
I felt the earth beneath my feet
Sat by the river and it made me complete

Oh! Simple thing where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin
I came across a fallen tree
I felt the branches of it looking at me
Is this the place, we used to love
Is this the place that I've been dreaming of

So If you have a minute why don't we go
Talking about that somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
(Somewhere only we know)


So If you have a minute why don't we go
Talking about that somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
So why don't we go

This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
Somewhere only we know?
Somewhere only we know?


(Tradução: Um lugar que só nós conhecemos)
http://letras.terra.com.br/keane/99293/traducao.html



"Acredito nos olhos de quem está apenas observando,
aprendendo, sem julgamento.
Acredito que existe um lugar para mim,
assim como existe lugar para todo mundo.
Porque existe lugar para todo mundo. É só procurar.
Eu acredito. Acredito no tempo.
O tempo é nosso amigo, nosso aliado,
não o inimigo que traz as rugas e a morte.
O tempo é que mostra o que realmente valeu a pena,
o tempo nos ensina a esperar,
o tempo apaga o efêmero e acaba com a dúvida."

Caio Fernando Abreu






Crescer lendo livro mulherzinha fez com que eu jamais me conformasse com metades. Quero os melhores romances, ou prefiro ficar sozinha. Quero as melhores lembranças, ou prefiro não lembrar. Ou vivo intensamente, ou vou levando essa rotina que não incomoda, não interfere, não fere, mas também não é vida. Vou dispensando tudo o que não julgo suficiente pra me roubar a solidão. Vou excluindo do meu convívio todos que não parecem prontos pra marcar meus dias. E vou me excluindo um pouquinho também, vou me dispensando sem pudores, porque é mais fácil me deixar de lado do que lidar com a minha falta de coerência.
Mais questões, mais lacunas. Quanto mais aprendo sobre mim, mais boicoto meus conhecimentos. Quero contradizer todas as afirmações que faço lutando para entender o que se passa em mim. Não devo ser tão complicada, mas ser extremista faz com que os sentimentos que divido com toda mulher sirvam como base pra decidir tudo na minha vida. Indecisões são capazer de preencher meu dia, mudar minha vida, acabar com meu humor. Possibilidades tentam perfurar meu estômago, atravessar meu corpo, tentam me destruir antes mesmo de terem permissão para acontecer.
Estou ficando morna de tanto não me permitir ir além, de tanto calcular meus passos, me esconder em falsa timidez, evitar sentimentos, evitar relacionamentos, evitar gente só por ser gente e pela possibilidade de alguma coisa dar errado. (...)

Verônica H.



Você já teve um momento em que você sabia, sem sombra de dúvida, que estava no lugar certo? Que você estava no caminho certo? Talvez a percepção de que você atravessou uma fronteira, saltou um obstáculo, e de algum modo, depois de enfrentar alguma montanha invencível, encontrou-se, de repente do outro lado dela? Quando a noite estava quente, e o vento estava gelado, e uma canção estocava as ruas calmas em torno de você. Quando você sentiu o mundo inteiro em torno de você, e você era parte dele - do funcionamento dele - e tudo era bom.
Contentamentos, eu supus, é a simples explicação para isso. Mas parece mais que isso, mais espesso do que isso, alguma unidade de propósito, algum sentido de estar verdadeiramente, honestamente, por aquele momento, em casa. Aqueles momentos nunca duram muito tempo. A canção termina, a brisa para, as preocupações e receios fluem de novo e você fica tentando avançar, mas olhando para trás para a montanha atrás de você, querendo saber como você conseguiu cruzá-la, com medo de que você realmente não conseguiu - que a grossa sombra sobre o seu ombro pode evaporar e se re-formar atrás de você, e você teria que enfrentar a carga de atravessá-la novamente. A canção termina, e você olha para a calma, escura casa na sua frente, e você agarra a maçaneta da porta, e anda de volta para sua vida.

(Trecho do livro:
Some Girls Bite )



Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoismo. Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades momentâneas não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos.
Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.

(Charles Chaplin)



Para a sorte de quem morre de medo de sexta-feira 13, esta vai ser a única de 2010.
O dia, dos mais controversos do calendário anual, provoca superstições e alimenta mitos, figurando para muitas pessoas como um ícone do azar, ao lado de gatos pretos, espelhos quebrados etc.

Inevitável (todo mês iniciado em domingo de dia 1º tem sua sexta-feira 13, o que geralmente acontece ao menos uma vez por ano), a data concentra fatos e teorias curiosos.

(Do G1, em São Paulo)

- Para mim, a sexta-feira 13 sempre foi um dia normal... quer dizer, um dia de sorte. Desculpa aí para quem tem azar nesse dia. rs